Novos desdobramentos no crime que chocou o país. Ederlan Mariano, esposo da cantora gospel Sara Mariano, foi preso temporariamente na madrugada deste sábado (28), após confessar à polícia ter matado a esposa. A polícia segue investigando a participação de outras pessoas no crime. Na manhã deste domingo (29), familiares da cantora gospel, foram até o Instituto de Médico Legal (IML) para fazer reconhecimento do corpo, que ainda está sem previsão de liberação.
Apos confissão de autoria da morte da esposa, Ederlan foi detido provisoriamente, mas as motivações para o assassinato e os detalhes não foram divulgados pela Polícia Civil. O órgão também não emitiu nota da possível causa da morte de Sara, pois o seu corpo foi encontrado parcialmente carbonizado e apenas o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontará a forma em que a cantora foi assassinada ou se pode ter sido queimada ainda viva. A família de Sara Mariano foi até o IML na manhã de ontem e fez o reconhecimento da cantora, o órgão não deu previsão de liberação do corpo.
O delegado Euvaldo Costa, da Delegacia de Dias D’Ávila, local onde o corpo da vítima foi encontrado, cedeu poucas informações sobre a investigação mas segundo Euvaldo, há indícios de que o planejamento do crime tenha iniciado no dia 24 de setembro, quando o casal teria passado por um suposto desentendimento e possivelmente teve ajuda de outras pessoas. “O planejamento da morte da cantora começou um mês antes da execução, então, se começou um mês antes, é bem possível que tenha mais autores responsáveis pelo crime”, contou o delegado.
O dono do carro, que Sara foi vista pela última vez com vida, se dirigiu a delegacia, para entregar o automóvel para perícia. O empresário Hugo Ricardo Cora explicou à polícia que emprestou o veículo a um vizinho identificado como Gideão, depois de insistir muito. Hugo contou que só ficou sabendo do caso porque o ex-proprietário do carro ligou e disse que a foto estava em todos os locais, isso fez com que ele fosse até a delegacia fazer possíveis esclarecimentos.
Em entrevista concedida a uma emissora neste sábado (28), o advogado da família, Marcus Rodrigues, contou que Sarah estava em uma relação tóxica e sofria agressões de diversas formas pelo marido. “Era um relacionamento tóxico, em que ele agredia ela, não somente verbalmente, como fisicamente também. Ele bebia muito, chegava em casa agredindo, forçava a Sara a ter relações sexuais, e isso acabou nesse fato criminoso”, contou o advogado.
O jornal entrou em contato com a Polícia Civil na tarde deste domingo, mas não houve nota de resposta até o fechamento da matéria.
Fonte: TRBN