O caso tio Paulo, ganhou uma nova versão, neste domingo (5), com a primeira entrevista e esclarecimento da sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos. Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos. Ela foi acusada de estelionato e virou réu de vilipêndio de cadáver, que é o ato de menosprezar a pessoa morta, pelo o Ministério Público e pela Justiça na semana passada. No entanto, ela teve a prisão preventiva revogada na última quinta-feira (2).
Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Erika afirmou que não percebeu que o tio estava morto e indicou ter vivido “dias horríveis” longe da família.
“Foram dias horríveis longe da minha família. Vivi momentos da minha vida que não suportava mais. Muito difícil. Foi horrível eu não percebi que meu tio estava morto. […] Eu não sou essa pessoa que estão falando, não sou esse monstro”, disse.
A entrevista aconteceu no escritório da advogada de defesa de Erika. A sobrinha apontou que a relação com o idoso era “ótima” e que ela não era cuidadora dele.
“A relação [com Paulo Roberto, o tio] era ótima. Ele era independente, fazia o que queria. Ele tinha uma mente boa. Não era cadeirante e eu não era cuidadora dele”, contou.
Fonte: Bahia Notícias