A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), vem intensificando desde o início deste ano operações de combate à atuação dos guardadores ilegais, popularmente chamados de “flanelinhas”, em diversos pontos da cidade. Já foram realizadas cerca de 180 abordagens, em 47 ações do tipo.
“Nosso objetivo principal é garantir a segurança e a ordem pública, coibindo práticas que, muitas vezes, estão associadas a outras atividades ilícitas e que geram insegurança para a população e para o comércio local. A presença desses guardadores irregulares não só prejudica o fluxo de veículos e o acesso a estabelecimentos, como também pode criar um ambiente propício para a ocorrência de outros crimes, como furtos e roubos”, detalha o Inspetor Geral da GCM Salvador, Marcelo Silva.
Para dar mais comodidade, desde 2018, foi implementado o Zona Azul Digital na cidade. Com a tecnologia, o condutor passou a ter total liberdade para poder adquirir os créditos por meio dos operadores de Zona Azul ou por aplicativos credenciados. Para saber quais aplicativos estão habilitados pela Transalvador, basta acessar o site da autarquia (transalvador.salvador.ba.gov.
“Quem optar por adquirir os créditos com os operadores deve adquirir apenas com aqueles que são credenciados pelo Sindicato dos Guardadores, o Sindiguarda. Eles devem estar devidamente fardados, com vestimenta na cor azul informando que são credenciados. Ao final, deve entregar o tíquete, no qual tem que constar a placa do veículo, o valor e o período de estacionamento”, alerta o superintendente da Transalvador.
Atualmente, os valores variam de R$ 3 (duas horas), R$ 6 (seis horas) e R$ 9 (12 horas). Caso opte por usar os aplicativos do Zona Azul Digital, o cidadão pode renovar antes de finalizar o período de ativação. Ao estacionar numa vaga de zona azul, o cidadão deve ficar atento à placa apregoada próxima ao espaço. Em áreas de curta duração (2h) não são permitidos estacionamentos de longa duração (6h ou 12h).
Caso seja coagido por operadores credenciados pelo Sindiguarda ou pelos flanelinhas, o motorista deve acionar a autoridade policial. No caso de ação irregular dos operadores credenciados, deve, ainda, registrar o fato na Ouvidoria da Transalvador, por meio do número 156, que tomará as medidas cabíveis.







